sábado, 5 de fevereiro de 2011

Terrifying Girls’ High School: Lynch Law Classroom (恐怖女子高校 暴行リンチ教室, Kyōfu joshikōkō: bōkō rinchi kyōshitsu, 1973)

Terrifying Girls’ High School: Lynch Law Classroom (Kyôfu joshikôkô: bôkô rinchi kyôshitsu, 1973)
CINEDIVX BIZARRO
Título Original: 恐怖女子高校 暴行リンチ教室
Gênero: Ação / Sexplotation
Tempo de Duração: 88 min
Ano de Lançamento: 1973
País: Japão
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0451788/
Estúdio: Toei Company
Distribuição: Panik House Entertainment (2005-EUA-DVD)
Direção: Noribumi Suzuki
Roteiro: Tatsuhiko Kamoi
Produção: Kanji Amao
Música: Masao Yagi
Fotografia: Jubei Suzuki
Edição: Kozo Horiike
Desenho de Produção: Yoshimitsu Amamori
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Miki Sugimoto é uma das três delinqüentes que vai parar numa escola destinada a recuperar moças rebeldes, como pretexto para investigar a morte de uma amiga no lugar. Ela inicia um levante contra a sádica casta de alunas dominantes, que age impune com o aval da diretoria e da polícia. É uma pena que a formosa Reiko Ike entre em cena somente depois da metade do filme, e sem nenhuma contribuição no departamento do guilty pleasure. Esta obra é uma diversão despretenciosa e inconseqüente com sua mistura de crítica social azeda, violência, tortura e erotismo.

Three new students at a super-strict girl's school must face off with a repressive school administration, the sadistic, murderous student discipline brigade and corrupt politicians over the murder/suicide of one of their friends. They're approached by a blackmailer (Tsunehiko Watase) who promises to help them exact vengeance in exchange for setting up a corrupt local politician, and aided by a independent Yakuza biker chick (Reiko Ike).

女子学園を舞台に、腐りきった学校制度に挑戦する転校生グループと学園で権力を握る非行グループの対立を女学生同士のリンチ、教師相手の乱交パーティーなどハレンチでショッキングなシーンを交えて描く、人気ポルノアクションシリーズ第2弾。主演には杉本美樹が体当たりの演技で挑み、宿命のライバルには池玲子が登場、再び顔をあわせた二大ポルノ女優に加え渡瀬恒彦、金子信雄といったベテラン演技陣が脇を固め、監督は前作に引き続き鈴木則文が務めている。
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Miki Sugimoto ... Noriko
Reiko Ike ... Maki Takigawa
Seiko Saburi
Misuzu Oota
Rie Saotome
Yuuko Mizusawa
Yukiko Asano
Ryôko Ema
Emi Jo (as Emi Jô)
Rena Ichinose
Rika Sudô
Takako Yamakawa
Kaya Hodumi
Nobuo Kaneko
Kenji Imai
Eizo Kitamura (as Eizô Kitamura)
Yasuhiro Suzuki
Jun Midorikawa ... Ms. Michiko
Komimasa Tanaka
Hiroshi Kondô
Hiroshi Nawa
Kinji Nakamura
Yasumori Hikita
Yôko Mihara
Hiroshi Hatano
Ryôzô Maekawa
Baku Hatakeyama
Sanji Kojima
Tsunehiko Watase

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Formato de Vídeo.....: Xvid
Formato de Áudio.....: Mp3
Qualidade............: DVD-Rip
Idioma...............: Japonês
Legenda..............: Português
Tamanho..............: 700 Mb
Duração..............: 88 min
Resolução............: 608 x 272
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A gangue dos dobermans (The doberman gang, 1972)

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Título Original: The Daring Dobermans
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 97 min
Ano de Lançamento: 1972
País: EUA
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0068491/
Estúdio: Rosamund Productions Inc.
Distribuição: Dimension Pictures (USA)
Direção: Byron Chudnow
Roteiro: Louis Garfinkle e Frank Ray Perilli
Produção: David Chudnow
Música: Bradford Craig e Alan Silvestri
Direção de Fotografia: Robert Caramico
Edição: Herman Freedman
Figurino: Terri Bond
Maquiagem: Tino Conti
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Os animais são verdadeiras estrelas nesse clássico dos filmes de roubo dos anos 70. Na história, os cachorros são treinados para assaltar bancos, forçando os caixas a colocar dinheiro em bolsas presas em seu corpo.

After a failed bank robbery, an ex-con, an ex-waitress and a few of their friends train a pack of doberman dogs to rob a bank for them.
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Byron Mabe ... Eddie
Hal Reed ... Barney
Julie Parrish ... June
Simmy Bow ... Sammy
JoJo D'Amore ... Jojo
John Tull ... Pet Shop Owner
Jay Paxton ... Bank Manager
John Strong ... Assistant Manager
Diane Prior ... Sandy
Clyde Apperson ... Real Estate Agent
John Hogan ... Janitor
Charles Vincent ... Bank Guard
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Benji é o cacete!!

Se você não aguenta mais ver aqueles filmes (atualmente) da sessão da tarde onde tem um cachorro que joga basquete, ou é alienígena, fala e outras toscarias, eu tenho o que vocês procuram! A gangue dos dobermans!! Sim, esta produção de baixo orçamento com toda a criatividade de um bom exploitation bota até a Lassie para correr.

Como todo filme que se preze na época, um dos personagens é ex-combatente do Vietnã e trilha sonora, que cobre quase todo o filme, também é sensacional - aquele jazz típico dos thrillers da época.

Este filme passava TVS que depois virou a atual SBT e continuo a ser exibido por esta emissora até os anos 90. Depois disso nunca mais soube deste filme. Sei que ele como a maioria dos exploitation não foi lançado em DVD aqui no Brasil. Então caros bizarro não perca essa oportunidade. Bom filme.
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- Este foi o primeiro filme a conter os diseres "nenhum animal foi machucado" nos creditos

- O filme ajudou a popularizar a raça dobermann, que faria enorme sucesso em todo o mundo nas décadas de 80 e 90.

- Uma outra curiosidade é que os seis animais tem nomes de assaltantes famosos (Dillinger, Bonnie, Clyde, Baby Face Nelson, Pretty Boy Floyd e Ma Barker).
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Formato de Vídeo.....: RMVB - High Quality
Formato de Áudio.....: RMVB - High Quality
Qualidade............: DVD-Rip
Idioma...............: Inglês
Legenda..............: Português
Tamanho..............: 350 Mb
Duração..............: 86 min
Resolução............: 512 x 384
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Metrópolis (Metropolis, 1927)

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Título Original: Metropolis
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (Alemanha): 1927
Site Oficial: www.kino.com/metropolis
Estúdio: Universum Film S.A.
Distribuição: Paramount Pictures / Kino International
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Fritz Lang e Thea von Harbou, baseado em livro de Thea von Harbou
Produção: Erich Pommer
Música: Gottfried Huppertz
Fotografia: Karl Freund e Günther Rittau
Direção de Arte: Otto Hunte, Erich Kettelhut e Karl Vollbrecht
Figurino: Aenne Willkomm
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Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai, que diz que é assim que as coisas devem ser quando Josaphat (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários. Freder pede a ajuda dele e vê as condições que existem no subsolo. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erro, e diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. Assim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.

Sometime in the future, the city of Metropolis is home to a Utopian society where its wealthy residents live a carefree life. One of those is Freder Fredersen. One day, he spots a beautiful woman with a group of children, she and the children who quickly disappear. Trying to follow her, he, oblivious to such, is horrified to find an underground world of workers, apparently who run the machinery which keeps the above ground Utopian world functioning. One of the few people above ground who knows about the world below is Freder's father, Joh Fredersen, who is the founder and master of Metropolis. Freder learns that the woman is Maria, who espouses the need to join the "hands" - the workers - to the "head" - those in power above - by a mediator or the "heart". Freder wants to help the plight of the workers in the want for a better life. But when Joh learns of what Maria is espousing and that Freder is joining their cause...
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Alfred Abel (Johhah "Joh" Fredersen)
Gustav Fröhlich (Freder Fredersen)
Brigitte Helm (Maria / Robô)
Rudolf Klein-Rogge (C.A. Rotwang)
Fritz Rasp (Slim)
Theodor Loos (Josaphat)
Heinrich George (Grot)
Erwin Biswanger (Georg)

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CINEDIVX BIZARRO
O que o Queen, super computadores e o filme Metrópolis tem em comum?

Eu vi a versão restaurada de 1984 em 1985, isso porque anos 80 os filmes demoravam até dois anos para chegar aqui. Foi no falecido Art-Tijuca, na época eu era muito novo devia ter uns 2 anos de idade , talvez um pouco mais rs. Voltando ao ponto, meu amigo havia me falado que a trilha desta versão do filme tinha sido composta pelo Queen e a mídia brasileira estava falando que a copia havia sido totalmente restaurada e colorizada pelos novíssimos super-computadores.

No cinema munido de varias balas e o tradicional drops de caramelo nestlê me decepciono logo de cara, a trilha não era do Queen, era uma reunião de vários artistas feita pelo Giorgio Moroder. Mas isso foi o de menos o filme não foi colorizada totalmente, somente um objeto ou outro em determinadas cenas tinham cor. Mas até aí tudo bem a cor era o de menos queria ver este filme inédito até então para algumas gerações aqui no Brasil. Bem só que o tal do computador restaurou o filme que nem a cara dele. Na época foi uma decepção, só quis saber de computador quase uma década depois. Atualmente eu entendo o ocorrido, pense bem caros bizarros o PC mas moderno em 1984 era o moderníssimo IBM 286 AT com conectores PS/2 .

Saudações Bizarras.
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- A versão restaurada de 1984 recebeu 2 indicações ao Framboesa de Ouro, nas categorias de Pior Trilha Sonora e Pior Canção Original ("Love Kills").

- A 1ª versão de Metrópolis tinha mais de três horas, mas infelizmente ela se perdeu. A 1ª versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem 150 minutos. Uma versão inglesa, chamada erradamente de "A Versão do Diretor", tem 139 minutos. Há uma versão dos anos 80, restaurada na Alemanha, com 115 minutos, mas a versão em vídeo tem apenas 93 minutos. Em 1996 foi feita uma versão americana com música, que tem 115 minutos. Existe uma outra versão, só com 94 minutos, que tem uma trilha sem música e apenas efeitos eletrônicos gerando som. Em 2001 uma versão restaurada foi apresentada no Festival de Berlim, mostrando cenas que eram consideradas perdidas, e dura 147 minutos. Existem ainda as versões com 119 minutos (DVD) e 87 minutos (1984), que foi colorizada e musicada por Giorgio Moroder.

- Foi um dos filmes mais caros da história do cinema, tendo custado na época 5 milhões de marcos e quase tendo levado a Universum Film S.A. à falência.

- Teve pelo menos 1100 extras.
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METRÓPOLIS
Por Renato Rosatti

Um dos maiores clássicos da ficção científica mundial e um dos expoentes máximos do cinema expressionista alemão da década de 20, "Metrópolis", filme mudo dirigido por Fritz Lang em 1926, impressiona até hoje por seu visual futurista, com cenários e efeitos especiais fantásticos descrevendo uma enorme megalópole controlada por poderosos industriais utilizando uma imensa força de trabalho braçal de uma população renegada e condenada à escravidão, para manter sua oponência e grandiosidade. Na cópia lançada em vídeo VHS no Brasil pela Continental, os seus longos 140 minutos mostram um espetacular show de imagens que muito influenciariam toda a história da ficção científica posterior, desde a concepção das imensas cidades do futuro, a apresentação de um dos mais famosos robôs de todos os tempos, quanto a estrutura política com seus regimes totalitários dividindo radicalmente a elite do proletariado. O ano é 2026 no filme, exatamente cem anos a frente de sua produção. Nesse futuro obscuro, o mundo está dividido em duas classes sociais extremamente distintas, a elite dominante representando a mente que planeja, vivendo na superfície em imensas estruturas arquitetônicas rodeadas por um fluxo constante de trens, carros e veículos voadores, e os operários que representam a mão que constrói, vivendo como escravos em sua cidade nas profundezas muito abaixo do solo. Entre eles estão as grandiosas máquinas enterradas no subsolo, porém ainda assim muito acima do lar dos operários, que funcionam para manter o conforto e prazer dos lordes de Metrópolis, operadas ininterruptamente pelos trabalhadores prisioneiros. Essas monstruosas máquinas, típicas dos filmes de FC antigos, eram repletas de grandes alavancas de acionamento, luzes piscando para todos os lados, painéis enormes cobertos de relógios, mostradores analógicos, manípulos e válvulas de todos os tipos. Elas representavam a energia que mantinha o luxo para os ricos de Metrópolis e ao mesmo tempo eram os instrumentos de tortura para os pobres que a operavam incessantemente. Considerados à margem da civilização, os trabalhadores contém seu compreensível desejo de revolta graças à liderança espiritual da filha de um deles, Maria (Brigitte Helm), que prega a paz conciliadora entre as classes sociais em reuniões regulares com a massa trabalhadora, nas antigas catacumbas ainda mais abaixo da cidade dos operários. Em suas palestras, ela pede a paciência deles em aguardar pacificamente o surgimento de alguém de “coração” que fará o papel de mediador para o entendimento entre os criadores de Metrópolis, o “cérebro que planeja”, e o proletariado, “as mãos que constroem”. Quando Freder (Gustav Frohlich), o filho de um importante dirigente da cidade, John Fredersen (Alfred Abel), conhece e se apaixona por Maria, tem início uma grandiosa e incansável luta de igualdade de classes. Ele vai até as profundezas para conhecer a vida dos trabalhadores e testemunha um horrível acidente em uma das enormes máquinas, que explodiu devido à falha de um dos operários que desmaiou exausto, causando destruição com vários mortos e feridos. Como algo rotineiro e insignificante, a máquina logo é consertada e novos grupos de operários rapidamente voltam a movimentá-la. Indignado com o que presenciou, Freder se infiltra entre eles trocando sua identidade com um dos operários, sentindo na pele sua torturante jornada de trabalho e conhecendo sua rotina de vida diária sem liberdade. Enquanto isso, o industrial John Fredersen descobre a existência de mapas das antigas catacumbas nos uniformes dos operários mortos no acidente com a máquina e presencia uma das pregações da líder Maria, juntamente com o cientista “louco” Rotwang (Rudolph Klein-Rogge), criador de um fantástico robô, que revolucionaria num futuro breve substituindo os trabalhadores por máquinas parecidas com o homem, com a vantagem de não se cansarem, reclamarem ou precisarem se alimentar. O dirigente de Metrópolis solicita então ao cientista que aprisione Maria e fizesse um clone dela com o andróide que ele criou, com o objetivo dela se infiltrar entre os trabalhadores substituindo a Maria real e alterando seu discurso de paz, incitando-os à discórdia, violência e a destruição das máquinas. Os operários logo partem para uma revolta e uma imensa massa passa a destruir as máquinas ocasionando a explosão dos reservatórios de água que inundaram sua cidade subterrânea colocando em risco suas próprias famílias.


Ao perceberem o erro que cometeram, eles se voltam contra o andróide de Maria que incitou-os à destruição, e o queimam numa estaca como uma bruxa da antiga inquisição européia. Na fogueira, com a ação das chamas o robô retorna a sua imagem original, uma espécie de armadura de aço, causando surpresa aos trabalhadores motinados. Nesse momento, a verdadeira Maria consegue escapar do laboratório de Rotwang e encontra Freder, onde juntos conseguem salvar os filhos dos operários da inundação da cidade e avisam a eles que suas famílias estavam a salvo, acalmando sua fúria, mas não impedindo uma forte luta entre o jovem e herói Freder e o cientista "louco" Rotwang que os leva até o topo de um prédio e culmina com a morte do cientista numa queda fatal. Finalmente a massa de trabalhadores liderados pelo capataz do dínamo central, a principal máquina que mantém Metrópolis, e o dirigente John Fredersen, se reúnem para uma conciliação, o que se efetiva através do “coração mediador” de Freder, que une as mãos de ambos num aperto que selaria a paz e convivência com igualdade social. O que é mais expressivo nesse clássico do cinema fantástico é inegavelmente os grandiosos cenários e o visual impressionante de uma metrópole futurista, que se sobrepõe ao roteiro e às interpretações do elenco. As cenas também da transformação do sensual robô no clone de Maria são épicas e antológicas, estando entre as mais significativas e inesquecíveis da história da ficção científica no cinema. O laboratório do cientista "louco" Rotwang apresenta todos os elementos característicos da FC da época, com enormes máquinas elétricas, eletrodos, alavancas, botões, equipamentos químicos, etc., que influenciariam inúmeras obras a seguir como o fantástico laboratório científico do Dr. Frankenstein em seu filme homônimo de 1931. O cientista Rotwang encarnou o típico personagem insano em meio às suas experiências científicas e ameaçadoras para a humanidade, o que seria eternamente visto em outras produções de horror e ficção científica dos anos seguintes, como a influência clara em Dr. Fantástico (1964, de Stanley Kubrick), onde seu cientista "louco" Dr. Strangelove, interpretado pelo magnífico Peter Sellers, e o Rotwang de Metrópolis tem a mesma mão direita mecânica.


Seu roteiro tem claras ideologias políticas e metáforas com a Alemanha da época de sua produção, como a cidade dos operários nos subterrâneos representando os discriminados guetos judeus. Politicamente existe duas teorias sobre o final do filme, uma mostrando a derrota do totalitarismo com o dirigente principal da metrópole aceitando a participação do proletariado no poder também, e outra onde esse ato de conciliação das classes sociais significaria a vitória da elite dominante conseguindo a aproximação do povo e sua consequente submissão ideológica. A mitologia também está presente na obra, com a bela cidade da superfície e os subterrâneos representando o paraíso e o inferno respectivamente, e com o jovem Freder descendo ao inferno e presenciando os tormentos de um mundo artificial sem liberdade, para tornar-se um “salvador” da paz entre as classes sociais, conforme profetizado pela líder dos operários e sua amada Maria. Metrópolis é monumental em todos os aspectos, é um épico da ficção científica que durou quase um ano e meio de produção, envolveu cerca de trinta e sete mil extras e foi o maior orçamento na Alemanha até então, porém não foi um sucesso de bilheteria como esperava-se e o prejuízo financeiro para sua produtora Universum Film foi significativa. O diretor Fritz Lang rumou depois para os Estados Unidos, sendo reconhecido como um dos grandes cineastas de seu tempo. Esperamos que o futuro obscuro que ele previu em seu filme não se concretize na realidade, e possamos finalmente nessa primeira metade de um novo século (e milênio) vivermos com a tão esperada paz política e tecnológica, sem guerras e preconceitos, típicos do ser humano.
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